terça-feira, 7 de junho de 2011

Rio Nilo


Imagem da web


O rio Nilo é um grande rio do nordeste do continente africano que nasce a sul da linha do Equador e desagua no Mar Mediterrâneo.  A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 3 349 000 km² abrangendo o Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito. A partir da sua fonte mais remota, no Burundi, o Nilo apresenta um comprimento de 6 852 15 km. 
É formado pela confluência de três outros rios, o Nilo Branco (Bahr-el-Abiad), o Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) e o rio Atbara. O Nilo Azul (Bahr-el-Azrak) nasce no Lago Tana (Etiópia), confluindo com o Nilo Branco em Cartum, capital do Sudão.


Imagem de satélite


Vale do rio Nilo

O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da agricultura. No período das cheias, as fortes chuvas (junho a setembro), faziam o Rio Nilo transbordar, cobrindo grandes extensões de terras que o margeavam, mas também, este fenômeno fertilizava o solo ao depositar matéria orgânica (fertilizante de primeira qualidade). Além de fertilização do solo, o rio trazia grande quantidade de peixes e dava chances a milhares de barcos que navegavam sobre as águas. Para o povo egípcio era uma verdadeira bênção dos deuses. Aliás, o próprio rio era tido como sagrado. O historiador antigo Herotodo fez conhecida a frase "o Egito é uma dádiva do Nilo" - ideia essa que causa a ilusão de que a prosperidade alcançada por esse povo se devia unicamente às condições naturais. Mas para o Egito, o Nilo não era apenas um presente da natureza. Havia necessidade da inteligência, do trabalho, da aplicação e da organização dos homens. Após as cheias, as margens do rio ficavam coberta por húmus - adubo natural, que dava ao solo a fertilidade necessária para o plantio. No tempo da estiagem, num trabalho de união de forças e de conjunto, os egípcios aproveitaram as águas do rio para levar a irrigação até terras mais distantes ou construir diques para controlar as cheias, protegendo o vale contra essas catástrofes terríveis. No período das cheias, os camponeses eram encaminhados para as cidades, onde realizavam outros trabalhos que não a agricultura.

Imagem da web

Fonte: adaptação do texto Wikipedia


4 comentários:

  1. Desde a antigüidade, as cabeceiras do rio Nilo provocam a curiosidade dos homens que vivem nos quatro cantos do mundo. Egípcios, gregos e romanos tentaram encontrá-las sem sucesso. Suas expedições rio acima jamais conseguiram atravessar os pântanos, no Sudão. Júlio César chegou a dizer que se pudesse ter uma pergunta respondida pelos deuses, gostaria de saber onde é a origem do Nilo. O mistério acabou mistificado, aceitando-se a explicação de Heródoto de que o rio iniciava-se em fontes sagradas no interior da África. Os mapas de então mostravam as nascentes do Nilo como a cabeça encoberta de um deus helênico.

    Luciana Avezum Martus

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  2. O Rio Nilo
    Atualmente o Egito é considerado o segundo país mais populoso da África, com mais de 95% da populaçao vivendo as margens do Rio Nilo. Entretanto essa área representa apenas 5% do Egito que consiste em uma média de 1500 pessoas por quilometro quadrado. O rio contribui muito com a agricultura e tem sido utilizado para a produção de energia elétrica com a construção de várias represas que tem por finalidade a produção energia e conteção das cheias. Os governos locais tem investidos em ações que possam se beneficiar do Nilo, uma vez que a região possui países pobres com população cada vez maiores.

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  3. De fato o Rio Nilo é uma benção para a população egipcia e seus vizinhos, a região não propicia um solo rico em nutrientes que favoreça as atividades econômicas, o clima é quente e a região é desertica.

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